UM MINUTO DE SILÊNCIO PARA JUVENAL JUVÊNCIO

Após quase uma semana, apesar da “pequena repercussão”, por conta da festa de despedida de Rogério Ceni dos gramados, ainda se fala na morte do ex-presidente do clube, Juvenal Juvêncio, ocorrida na manhã de quarta-feira (09).

O evento #PraSempreM1TO, programado há alguns meses para a sexta-feira (11), possivelmente teria a presença do ex mandatário, que sentia muito carinho e apreço pelo, agora, ex-capitão do Tricolor. Mas, por ironia do destino, a luta que vinha sendo travada contra o câncer de próstata não foi vencida, e a doença acabou derrotando aquele que foi um dos mais vitoriosos presidentes do São Paulo, dois dias antes.

É notável dizer que Juvenal, apesar de todas as polêmicas que o rodeavam, foi alguém que fez muito pelo clube, além de ser um vencedor. Na bagagem, como presidente, em 1989 conquistou o Paulistão. Foi o presidente tricampeão brasileiro, com os títulos de 2006, 2007 e 2008, e ainda, a Sul-Americana de 2012. Como diretor de futebol, seu ano mais mágico foi o de 2005, onde conquistou o título do Paulistão, e também a Libertadores e o Mundial.

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O ex-presidente era querido por muitos e, em seu funeral, no salão nobre do clube, foi bastante homenageado, inclusive pelo goleiro, que fez questão de tecer algumas palavras:

“É um dia muito triste. O Juvenal foi o cara mais empreendedor que conheci desde que cheguei no São Paulo. Ele defendeu as cores e os interesses do clube. Uma pena que, perto do dia de eu parar, aconteça essa tragédia, uma semana que era pra ser de festa. Complicado ter de conviver com esse sentimento”.

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Assim como Ceni, Luiz Fabiano (que há algum tempo, desde que seu avô faleceu, não ia mais a velórios), também expressou seus sentimentos:

“Desde então algumas pessoas queridas morreram, mas só Juvenal me fez vir mesmo, porque ele é sem igual. Um cara que falava a verdade, era duro em diversos momentos, mas que eu só tenho a agradecer. Ele quem me trouxe de volta nessa terceira passagem e sempre me tratou muito bem. É uma personalidade inigualável. Ele com certeza foi um mito do São Paulo fora de campo”.

Rogério Ceni, em sua despedida, fez questão de pedir 1 minuto de silêncio em homenagem àquele que, adorado por muitos e odiado por tantos outros, assim como ele, amou a instituição São Paulo Futebol Clube como um todo.

Na mesma semana, dois fatos importantíssimos ocorreram, e ficarão gravados na memória de todo e qualquer são-paulino, e principalmente, na história do Tricolor.

E hoje, apesar de tudo, um minuto de silêncio para Juvenal Juvêncio!

Fonte: https://espn.uol.com.br

 

Renata Chagas